Microsoft Fabric no Ignite 2025: dados como vantagem competitiva, arquitetura como acelerador
Source: Dev.to
Se IA está virando o motor de todos os setores, existe uma constante: sem um data estate unificado, a IA vira promessa cara. A Microsoft reforçou no Ignite 2025 o Fabric como o “hub” para simplificar arquitetura, acelerar insights e reduzir fricção para iterar com segurança rumo a uma organização AI‑led.
Em dois anos, o Fabric já soma 28 mil clientes (incluindo 80 % da Fortune 500). Unificar dados e analytics deixou de ser “projeto de dados” e virou estratégia de negócio.
Anúncios de bancos no coração do Fabric
- SQL Server 2025 (GA)
- Azure DocumentDB (GA)
- SQL Database e Cosmos DB no Fabric (GA)
- Azure HorizonDB (preview)
A lógica: oferecer opções de banco para rodar onde fizer sentido (edge, PaaS, SaaS) — tudo Fabric‑connected ou Fabric‑native.
SQL Server 2025 – “developer‑first” para IA
Recursos de IA
- Busca mais inteligente (semântica + full‑text)
- Gestão de modelos via T‑SQL (model definitions), integrando com serviços de IA (ex.: Foundry)
Melhorias enterprise
- Performance de query e locking aprimorados
- Failover melhorado
- Credenciais mais fortes via Entra ID + Azure Arc
- Mirroring para OneLake (GA), colocando SQL no caminho do analytics/AI sem o ETL clássico
Azure DocumentDB
- Padrão open‑source “DocumentDB” compatível com MongoDB
- Executa de forma consistente em Azure, on‑prem e outros clouds
- Pronto para IA com vector e hybrid search
Essas características reduzem “replatforming forçado” e mantêm um caminho mais limpo para apps inteligentes em estratégias híbridas e multi‑cloud.
Azure HorizonDB (preview)
- Compatível com Postgres
- Auto‑scaling de storage e compute
- Latência multi‑zona muito baixa
- Vector search e gestão de modelos integrada
- Conectividade direta com Foundry (para apps de IA)
A Microsoft está reforçando o Postgres como base para workloads modernos e AI‑ready no enterprise.
SQL Database e Cosmos DB no Fabric
- Provisionamento rápido
- Menos configuração granular
- Segurança por padrão (auth cloud, encryption, CMK)
- Billing alinhado à capacidade do Fabric
Ganho arquitetural
Reduz a distância entre:
- Dado operacional/transacional (apps)
- Dado analítico/AI (insights e agentes)
OneLake, shortcuts e mirroring
OneLake continua sendo a aposta para unificação com shortcuts e mirroring (menos cópia, menos pipeline, mais governança).
- Shortcuts para SharePoint e OneDrive (preview) – traz dado não estruturado do mundo de produtividade para o lake sem duplicar arquivos, essencial para cenários de RAG e agentes onde “documentos do trabalho” são contexto valioso.
Fabric IQ
Workload que cria uma camada semântica mapeando dados para entidades reais do negócio (relacionamentos, regras, hierarquias).
A mensagem: IA não escala com tabelas; escala com significado. Isso prepara o terreno para operations agents que monitoram sinais, detectam padrões e agem com base no contexto do negócio — não apenas no schema.
Experiências de IA no Fabric
- Copilot no Power BI
- Data agents para análises mais profundas
- Operations agents para ação em tempo real
Detalhe arquitetural importante: data agents podem atuar como servidores MCP (hosted), facilitando integração com outros apps e agentes no ecossistema. Há também integração com Azure AI Search para raciocinar sobre dados estruturados e não estruturados.
Obrigado pela sua leitura até aqui!