Microsoft Fabric no Ignite 2025: dados como vantagem competitiva, arquitetura como acelerador

Published: (December 19, 2025 at 01:29 PM EST)
3 min read
Source: Dev.to

Source: Dev.to

Se IA está virando o motor de todos os setores, existe uma constante: sem um data estate unificado, a IA vira promessa cara. A Microsoft reforçou no Ignite 2025 o Fabric como o “hub” para simplificar arquitetura, acelerar insights e reduzir fricção para iterar com segurança rumo a uma organização AI‑led.

Em dois anos, o Fabric já soma 28 mil clientes (incluindo 80 % da Fortune 500). Unificar dados e analytics deixou de ser “projeto de dados” e virou estratégia de negócio.

Anúncios de bancos no coração do Fabric

  • SQL Server 2025 (GA)
  • Azure DocumentDB (GA)
  • SQL Database e Cosmos DB no Fabric (GA)
  • Azure HorizonDB (preview)

A lógica: oferecer opções de banco para rodar onde fizer sentido (edge, PaaS, SaaS) — tudo Fabric‑connected ou Fabric‑native.

SQL Server 2025 – “developer‑first” para IA

Recursos de IA

  • Busca mais inteligente (semântica + full‑text)
  • Gestão de modelos via T‑SQL (model definitions), integrando com serviços de IA (ex.: Foundry)

Melhorias enterprise

  • Performance de query e locking aprimorados
  • Failover melhorado
  • Credenciais mais fortes via Entra ID + Azure Arc
  • Mirroring para OneLake (GA), colocando SQL no caminho do analytics/AI sem o ETL clássico

Azure DocumentDB

  • Padrão open‑source “DocumentDB” compatível com MongoDB
  • Executa de forma consistente em Azure, on‑prem e outros clouds
  • Pronto para IA com vector e hybrid search

Essas características reduzem “replatforming forçado” e mantêm um caminho mais limpo para apps inteligentes em estratégias híbridas e multi‑cloud.

Azure HorizonDB (preview)

  • Compatível com Postgres
  • Auto‑scaling de storage e compute
  • Latência multi‑zona muito baixa
  • Vector search e gestão de modelos integrada
  • Conectividade direta com Foundry (para apps de IA)

A Microsoft está reforçando o Postgres como base para workloads modernos e AI‑ready no enterprise.

SQL Database e Cosmos DB no Fabric

  • Provisionamento rápido
  • Menos configuração granular
  • Segurança por padrão (auth cloud, encryption, CMK)
  • Billing alinhado à capacidade do Fabric

Ganho arquitetural

Reduz a distância entre:

  • Dado operacional/transacional (apps)
  • Dado analítico/AI (insights e agentes)

OneLake, shortcuts e mirroring

OneLake continua sendo a aposta para unificação com shortcuts e mirroring (menos cópia, menos pipeline, mais governança).

  • Shortcuts para SharePoint e OneDrive (preview) – traz dado não estruturado do mundo de produtividade para o lake sem duplicar arquivos, essencial para cenários de RAG e agentes onde “documentos do trabalho” são contexto valioso.

Fabric IQ

Workload que cria uma camada semântica mapeando dados para entidades reais do negócio (relacionamentos, regras, hierarquias).

A mensagem: IA não escala com tabelas; escala com significado. Isso prepara o terreno para operations agents que monitoram sinais, detectam padrões e agem com base no contexto do negócio — não apenas no schema.

Experiências de IA no Fabric

  • Copilot no Power BI
  • Data agents para análises mais profundas
  • Operations agents para ação em tempo real

Detalhe arquitetural importante: data agents podem atuar como servidores MCP (hosted), facilitando integração com outros apps e agentes no ecossistema. Há também integração com Azure AI Search para raciocinar sobre dados estruturados e não estruturados.

Obrigado pela sua leitura até aqui!

Back to Blog

Related posts

Read more »